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Conheça 8 Investimentos Mais Rentáveis que a Poupança

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A caderneta de poupança é, sem dúvida, um dos investimentos mais populares entre os brasileiros. Ela é amplamente conhecida por sua simplicidade, isenção de impostos e liquidez. No entanto, quando o assunto é rentabilidade, a poupança deixa a desejar, especialmente em cenários de inflação alta e taxas de juros elevadas. Por essa razão, é fundamental conhecer outras opções de investimento que podem oferecer retornos superiores, sem abrir mão da segurança. Neste artigo, apresentamos oito alternativas de investimentos mais rentáveis que a poupança, que podem ajudar você a maximizar seus ganhos.

1. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O CDB é uma das opções mais procuradas pelos investidores que buscam segurança e rentabilidade superior à poupança. Emitido pelos bancos, o CDB funciona como um empréstimo que você faz à instituição financeira, em troca de uma taxa de retorno. Existem CDBs com rentabilidade pré-fixada, pós-fixada e atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que geralmente oferecem retornos maiores do que a poupança.

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Uma das vantagens do CDB é que ele é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF por instituição financeira, o que traz uma camada extra de segurança ao investidor. Além disso, existem CDBs com liquidez diária, o que significa que você pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, assim como na poupança.

2. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do governo federal que permite a compra de títulos públicos pela internet, de forma acessível e segura. Ele é uma excelente alternativa para quem busca diversificar os investimentos e obter uma rentabilidade superior à poupança.

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Existem três principais tipos de títulos no Tesouro Direto:

  • Tesouro Selic: Atrelado à taxa básica de juros (Selic), é considerado o título mais seguro e com liquidez diária, ideal para quem quer uma alternativa imediata à poupança.
  • Tesouro Prefixado: Oferece uma taxa de juros fixa no momento da compra, proporcionando previsibilidade nos rendimentos.
  • Tesouro IPCA+: Atrelado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), garante proteção contra a inflação, já que paga uma taxa fixa mais a variação da inflação.

O Tesouro Direto, apesar de cobrar Imposto de Renda sobre os rendimentos, é uma das opções mais seguras e rentáveis para quem deseja sair da poupança.

3. Fundos de Investimento

Fundos de investimento reúnem recursos de vários investidores para aplicar em diferentes ativos, como ações, títulos públicos, CDBs e outros. Existem fundos para todos os perfis de investidores, desde os mais conservadores até os mais arrojados.

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Fundos de Renda Fixa, por exemplo, são opções interessantes para quem quer substituir a poupança por algo mais rentável e com baixo risco. Esses fundos investem em títulos públicos e privados, oferecendo uma rentabilidade superior à poupança. É importante estar atento às taxas de administração e de performance, que podem impactar o retorno líquido.

4. Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA)

As LCIs e LCAs são títulos emitidos por instituições financeiras e são lastreados em empréstimos do setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Elas têm a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que aumenta a rentabilidade líquida.

Além disso, as LCIs e LCAs também são protegidas pelo FGC até o limite de R$ 250 mil, tornando-se uma opção segura. Esses títulos têm prazos de carência, o que significa que o investidor precisa aguardar um período para resgatar o dinheiro. No entanto, mesmo com essa limitação, elas são muito mais rentáveis do que a poupança.

5. Fundos Imobiliários (FIIs)

Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são uma opção para quem deseja investir em imóveis de forma indireta, obtendo renda passiva e valorização do capital. Esses fundos aplicam em empreendimentos imobiliários, como shopping centers, escritórios e galpões logísticos, e distribuem parte dos lucros aos cotistas.

Os FIIs são negociados na Bolsa de Valores, e a rentabilidade costuma ser mais atrativa do que a da poupança. Além disso, os rendimentos mensais recebidos pelos cotistas são isentos de Imposto de Renda, o que é um grande benefício. No entanto, os FIIs têm volatilidade e risco de mercado, sendo mais indicados para quem tem um perfil de investimento um pouco mais arrojado.

6. Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Em troca, a empresa paga juros ao investidor, que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos (taxa fixa mais inflação).

Esses títulos geralmente oferecem uma rentabilidade maior do que os títulos públicos, mas também apresentam maior risco, pois dependem da saúde financeira da empresa emissora. Algumas debêntures, chamadas de “incentivadas”, são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que aumenta ainda mais a atratividade desse investimento.

7. Crédito Privado (CRI/CRA)

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa que representam dívidas ligadas ao setor imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Assim como as LCIs e LCAs, eles são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Os CRIs e CRAs oferecem uma rentabilidade superior à poupança, mas também apresentam maior risco, pois não são cobertos pelo FGC. Portanto, é importante avaliar a qualidade da emissão e a solidez da empresa responsável pelo pagamento dos rendimentos.

8. Ações de Empresas Pagadoras de Dividendos

Investir em ações de empresas que pagam dividendos regularmente pode ser uma estratégia interessante para quem busca rentabilidade superior à poupança. Essas empresas distribuem parte dos lucros aos acionistas, oferecendo uma fonte de renda passiva.

Embora as ações sejam mais voláteis e arriscadas do que os investimentos de renda fixa, investir em empresas sólidas e com histórico de bons dividendos pode proporcionar ganhos consistentes a longo prazo. Além disso, o reinvestimento dos dividendos pode aumentar ainda mais o retorno total do investimento.

Conclusão

A poupança, apesar de ser uma opção tradicional e de fácil acesso, não é a melhor escolha para quem busca crescimento patrimonial. Diversificar os investimentos e explorar alternativas mais rentáveis é essencial para maximizar os retornos e proteger o patrimônio da inflação.

As oito opções apresentadas neste artigo oferecem diferentes níveis de risco e rentabilidade, permitindo que cada investidor escolha a que melhor se adapta ao seu perfil e objetivos financeiros. Ao sair da poupança e explorar essas alternativas, você poderá alcançar seus objetivos financeiros com mais eficiência e segurança.

 

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Marcos Ribeiro

Marcos Ribeiro

Especialista em crédito. Produtor de conteúdos digitais e redator web. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.

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